Maduro acusa Temer e Macri de tentar 'destruir' Mercosul
Governo de Maduro diz ter incorporado, em quatro anos, as normas do bloco com mais eficácia do que Brasil e Argentina o fizeram nos últimos 25 anos
Por: Folhapress
A Venezuela rebateu nesta terça (4) o que chamou de ameaças do Brasil e da Argentina, uma referência às afirmações dos presidentes Michel Temer e Mauricio Macri de que o país tem até primeiro de dezembro para se adequar às normas do Mercosul.
"A República Bolivariana da Venezuela, no exercício legítimo da Presidência 'pro tempore' do Mercosul, rejeita as ameaças e agressões proferidas pelo presidente da República Argentina, Mauricio Macri, e pelo presidente 'de facto' da República Federativa do Brasil, Michel Temer, que persistem em suas ações para implodir e destruir o Mercosul", diz o comunicado publicado pelo governo de Nicolás Maduro.
Na última segunda (3), em visita a Buenos Aires, Temer também afirmou ter esperança de que Caracas cumpra os requisitos nos próximos dois meses e possa se integrar definitivamente ao bloco -apesar de ser senso comum que as chances de isso ocorrer são mínimas.
Macri foi mais duro e frisou que, se o país não regularizar sua situação, deixará de ser um membro "ativo".
No comunicado, o governo de Maduro diz ter incorporado, em quatro anos, as normas do bloco com mais eficácia do que Brasil e Argentina o fizeram nos últimos 25 anos.
Entre as principais regras que os países afirmam que a Venezuela não cumpriu estão as de respeito a direitos humanos e as de integração ao mercado econômico.
Para Caracas, a alegação de que o país não segue os requisitos se trata, na verdade, de "intolerância política e ideológica dos governos de direita", que pretendem "atacar a revolução bolivariana, seu governo e seu povo, para justificar, mediante artimanhas antijurídicas, procedimentos antidemocráticos destrutivos".
Dos países do Mercosul, apenas o Uruguai não é acusado no documento. "A Tríplice Aliança, formada pelos governos de Argentina, Paraguai e 'de facto' de Brasil, atenta contra a estabilidade do bloco de integração econômica, comercial e social, rejeita e mina o potencial produtivo de nossos países e afeta a projeção deste bloco nos mercados internacionais."
O Uruguai foi o único país que defendeu, inicialmente, que a presidência do Mercosul fosse transferida para a Venezuela em julho, como deveria ocorrer se a regra de rotação da liderança por ordem alfabética fosse seguida.
Paraguai, Brasil e Argentina, no entanto, se opuseram a Maduro com a justificativa de que seu governo não respeita direitos humanos, mantendo presos políticos de oposição.
Montevidéu acabou concordando, no mês passado, de dar um prazo até dezembro para que Caracas cumpra as normas.
Nesta segunda (3), o chanceler brasileiro, José Serra, afirmou que a crise já foi resolvida com o estabelecimento desse novo prazo e que a Argentina deverá assumir o comando do bloco em dezembro.
Até lá, a Presidência é compartilhada por Brasília, Buenos Aires, Assunção e Montevidéu. A Venezuela, no entanto, diz estar no comando do grupo.
Governo de Maduro diz ter incorporado, em quatro anos, as normas do bloco com mais eficácia do que Brasil e Argentina o fizeram nos últimos 25 anos
Por: Folhapress
A Venezuela rebateu nesta terça (4) o que chamou de ameaças do Brasil e da Argentina, uma referência às afirmações dos presidentes Michel Temer e Mauricio Macri de que o país tem até primeiro de dezembro para se adequar às normas do Mercosul.
"A República Bolivariana da Venezuela, no exercício legítimo da Presidência 'pro tempore' do Mercosul, rejeita as ameaças e agressões proferidas pelo presidente da República Argentina, Mauricio Macri, e pelo presidente 'de facto' da República Federativa do Brasil, Michel Temer, que persistem em suas ações para implodir e destruir o Mercosul", diz o comunicado publicado pelo governo de Nicolás Maduro.
Na última segunda (3), em visita a Buenos Aires, Temer também afirmou ter esperança de que Caracas cumpra os requisitos nos próximos dois meses e possa se integrar definitivamente ao bloco -apesar de ser senso comum que as chances de isso ocorrer são mínimas.
Macri foi mais duro e frisou que, se o país não regularizar sua situação, deixará de ser um membro "ativo".
No comunicado, o governo de Maduro diz ter incorporado, em quatro anos, as normas do bloco com mais eficácia do que Brasil e Argentina o fizeram nos últimos 25 anos.
Entre as principais regras que os países afirmam que a Venezuela não cumpriu estão as de respeito a direitos humanos e as de integração ao mercado econômico.
Para Caracas, a alegação de que o país não segue os requisitos se trata, na verdade, de "intolerância política e ideológica dos governos de direita", que pretendem "atacar a revolução bolivariana, seu governo e seu povo, para justificar, mediante artimanhas antijurídicas, procedimentos antidemocráticos destrutivos".
Dos países do Mercosul, apenas o Uruguai não é acusado no documento. "A Tríplice Aliança, formada pelos governos de Argentina, Paraguai e 'de facto' de Brasil, atenta contra a estabilidade do bloco de integração econômica, comercial e social, rejeita e mina o potencial produtivo de nossos países e afeta a projeção deste bloco nos mercados internacionais."
O Uruguai foi o único país que defendeu, inicialmente, que a presidência do Mercosul fosse transferida para a Venezuela em julho, como deveria ocorrer se a regra de rotação da liderança por ordem alfabética fosse seguida.
Paraguai, Brasil e Argentina, no entanto, se opuseram a Maduro com a justificativa de que seu governo não respeita direitos humanos, mantendo presos políticos de oposição.
Montevidéu acabou concordando, no mês passado, de dar um prazo até dezembro para que Caracas cumpra as normas.
Nesta segunda (3), o chanceler brasileiro, José Serra, afirmou que a crise já foi resolvida com o estabelecimento desse novo prazo e que a Argentina deverá assumir o comando do bloco em dezembro.
Até lá, a Presidência é compartilhada por Brasília, Buenos Aires, Assunção e Montevidéu. A Venezuela, no entanto, diz estar no comando do grupo.
"A República Bolivariana da Venezuela, no exercício legítimo da Presidência 'pro tempore' do Mercosul, rejeita as ameaças e agressões proferidas pelo presidente da República Argentina, Mauricio Macri, e pelo presidente 'de facto' da República Federativa do Brasil, Michel Temer, que persistem em suas ações para implodir e destruir o Mercosul", diz o comunicado publicado pelo governo de Nicolás Maduro.
Na última segunda (3), em visita a Buenos Aires, Temer também afirmou ter esperança de que Caracas cumpra os requisitos nos próximos dois meses e possa se integrar definitivamente ao bloco -apesar de ser senso comum que as chances de isso ocorrer são mínimas.
Macri foi mais duro e frisou que, se o país não regularizar sua situação, deixará de ser um membro "ativo".
No comunicado, o governo de Maduro diz ter incorporado, em quatro anos, as normas do bloco com mais eficácia do que Brasil e Argentina o fizeram nos últimos 25 anos.
Entre as principais regras que os países afirmam que a Venezuela não cumpriu estão as de respeito a direitos humanos e as de integração ao mercado econômico.
Para Caracas, a alegação de que o país não segue os requisitos se trata, na verdade, de "intolerância política e ideológica dos governos de direita", que pretendem "atacar a revolução bolivariana, seu governo e seu povo, para justificar, mediante artimanhas antijurídicas, procedimentos antidemocráticos destrutivos".
Dos países do Mercosul, apenas o Uruguai não é acusado no documento. "A Tríplice Aliança, formada pelos governos de Argentina, Paraguai e 'de facto' de Brasil, atenta contra a estabilidade do bloco de integração econômica, comercial e social, rejeita e mina o potencial produtivo de nossos países e afeta a projeção deste bloco nos mercados internacionais."
O Uruguai foi o único país que defendeu, inicialmente, que a presidência do Mercosul fosse transferida para a Venezuela em julho, como deveria ocorrer se a regra de rotação da liderança por ordem alfabética fosse seguida.
Paraguai, Brasil e Argentina, no entanto, se opuseram a Maduro com a justificativa de que seu governo não respeita direitos humanos, mantendo presos políticos de oposição.
Montevidéu acabou concordando, no mês passado, de dar um prazo até dezembro para que Caracas cumpra as normas.
Nesta segunda (3), o chanceler brasileiro, José Serra, afirmou que a crise já foi resolvida com o estabelecimento desse novo prazo e que a Argentina deverá assumir o comando do bloco em dezembro.
Até lá, a Presidência é compartilhada por Brasília, Buenos Aires, Assunção e Montevidéu. A Venezuela, no entanto, diz estar no comando do grupo.
postado por Blog do Paim @ 10:15 0 Comentários